Síndrome de Edwards (Trissomia 18)

A síndrome de Edwards (trissomia 18) é um transtorno genético produzido pela presença de um cromossomo 18 a mais. Cada célula de um ser humano é dotada de 23 pares de cromossomos, alterações numéricas a mais ou a menos de cromossomos geram diferentes consequências à saúde de seus portadores. A Síndrome de Edwards é a segunda trissomia autossômica mais comum, ficando atrás apenas da Síndrome de Down.
Estima-se que a Síndrome de Edwards afeta 1 de cada 5.000 nascimentos. Seus portadores têm uma esperança de vida limitada. A mortalidade acontece durante a primeira semana de vida para 60% dos nascidos portadores da trissomia 18 universal (presente em todas as células) e 94% padecem até o segundo ano de vida.
A Síndrome de Edwards produz consequências médicas graves aos seus portadores, que requerem cuidados especializados.
Da mesma forma que ocorrem com outras cromossopatias, como a Síndrome de Down, o risco alterações cromossômicas que provoquem a Síndrome de Edwards aumenta progressivamente com a idade materna.
Risco de Síndrome de Edwards relacionado com a idade materna:
1/2500 aos 36 anos
1/250 aos 43 anos
As consequências clínicas mais frequentes em pacientes com Síndrome de Edwards:
- Cabeça pequena
- Baixo peso ao nascer
- Hipotonia neonatal (pouca força muscular) seguida de hipertonia (tensão excessiva nos músculos e outros tecidos)
- Atraso no crescimento
- Deficiências cardíacas congênitas
- Anomalias craniofaciais
- Problemas neurológicos