Cuidados e sintomas da segunda gravidez

14 December, 2016
cuidados na segunda gravidez

A segunda gravidez costuma ser mais fácil, já que a mulher normalmente está fisicamente e psicologicamente mais preparada para a gestação. No entanto, a coisa mais importante que a mãe de segunda viagem vai aprender é que cada gravidez é de um jeito. Portanto, se você está nessa situação, fique preparada para novas sensações, muitas delas condicionadas pela sua idade.

Os próprios médicos tratam de forma diferente a segunda gravidez. Principalmente porque a decisão de ter filhos é tomada cada vez mais tarde, a segunda gravidez costuma estar beirando ou dentro da faixa de gravidez de risco.

A partir dos 35 anos a gestação requer mais cuidados, como por exemplo para controlar a hipertensão e os riscos de síndromes provocadas por alterações cromossômicas, que aumentam com a idade da mãe. Razão pela qual é importante um acompanhamento rigoroso e recomendável a realização do estudo do DNA fetal de forma não invasiva, com o exame conhecido como teste de pré-natal não invasivo (NIPT) ou NACE.

Diferenças entre a primeira e a segunda gravidez

A experiência é uma vantagem para as mães que estão vivendo a segunda gravidez. Mesmo que cada gravidez pode ser diferente, grande parte do processo e principalmente as mudanças que o corpo apresenta são semelhantes, o que faz com que aquele medo do desconhecido, que é uma das principais razões da insegurança durante a primeira gravidez, tenha sido superado.

A experiência conta também para prevenir os problemas que foram enfrentados na gravidez anterior. Para algumas mulheres, as gestações serão muito parecidas, para outras serão totalmente diferentes, mas algumas etapas são comuns para a maioria das gestantes:

  • O corpo da mulher lembra das mudanças que viveu durante a primeira gravidez. Por isso, durante a segunda gravidez os tempos de adaptação e reação do corpo são consideravelmente menores e menos intensos com relação à primeira gravidez.
  • Falta de tempo e mais cansaço. Apesar de que o ideal é preparar-se para a segunda gravidez da mesma forma que aconteceu na primeira, agora, você já tem um filho em casa para cuidar, o que significa que a rotina é outra. Provavelmente o tempo para cuidar de si mesma e para os preparativos para o segundo bebê é muito menor.
  • A mãe está mais velha na segunda gestação. Principalmente nos casos em que o primeiro bebê já chegou em idades próximas aos 35 anos, a segunda gravidez terá um risco aumentado de alterações cromossômicas relacionadas com a idade materna, além do aumento do risco de hipertensão e diabetes gestacional, que também incrementam com a idade.

Preparativos para a segunda gravidez

A principal vantagem da segunda gestação é que a mãe está mais segura por ter passado por outra gravidez. Esta experiência ajuda a relativizar os problemas e utilizar soluções que ajudaram na primeira gravidez reduzindo a ansiedade e estresse.

Por outro lado, na segunda gestação o feto se situa mais abaixo no abdômen, o que pode gerar mais pressão pélvica e como consequência, mais dor nas costas. Realizar atividades físicas para gestantes, como por exemplo yoga, meditação e natação ajuda a tonificar os músculos, melhorar a postura e também a relaxar o corpo.

Muitos médicos aconselham fazer o curso de preparação para o parto, mesmo que seja a segunda vez que a gestante estaria passando por este treinamento. Fazer os exercícios com a orientação adequada vai ajudar a fortalecer a pélvis, as costas e melhorar a circulação.

Por último, mas não menos importante, siga à risca o calendário de exames do pré-natal. Lembrando que este ano diversas sociedades científicas se posicionaram a favor de incorporar ao pré-natal de todas as gestantes o teste pré-natal não invasivo (NIPT) para descartar o risco de alterações cromossômicas que podem levar ao desenvolvimento de trissomias como a Síndrome de Down ou outras mais graves.

Existem duas opções de NIPT que podem ser realizadas. Na IGENOMIX são conhecidas pelos nomes NACE e NACE PLUS, sendo que a segunda opção é uma versão ampliada do teste que inclui o estudo dos cromossomos que quando alterados, estão associados a causas de aborto espontâneo durante o primeiro trimestre. Ambos testes podem ser realizados a partir da décima semana de gestação e requerem apenas uma amostra de sangue materno.

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