Evite riscos de aborto espontâneo com o NIPT
Após encontrar suspeitas durante o ultrassom morfológico – ou obter um resultado anormal na triagem de 1º trimestre – é fundamental explicar à paciente da importância de um exame específico para diagnosticar e entender melhor as características e necessidades do bebê que irá nascer. Portanto, oferecer um teste NIPT, evitando o risco de um aborto espontâneo, é uma boa opção para médicos obstetras.
Com o NIPT, é necessário apenas a coleta de uma amostra do sangue materno para realizar uma análise completa do DNA fetal. Dessa forma, as principais síndromes cromossômicas – como as ligadas aos cromossomos 21, 18, 16, 13, 9 e sexuais X e Y, além de – podem ser detectadas com precisão e segurança.
O risco de aborto espontâneo com a Amniocentese e BVC
Realizada durante o segundo trimestre, preferencialmente após a 15ª semana, a Amniocentese causa um risco de aborto entre 1 em 300 a 1 em 500 gestantes. Contudo, o risco de interrupção da gravidez é ainda maior se for realizada durante a 12ª e a 14ª semana de gravidez. Isso impede um diagnóstico precoce e tranquilo para as pacientes.
Já a Biópsia do Vilo Corial (BVC) causa um risco de aborto espontâneo que pode chegar a 2%, portanto oferece mais riscos que a Amniocentese. Esses números de interrupção de gravidez ocorrem porque ambos são exames invasivos. Enquanto um demanda a retirada do líquido amniótica, o outro necessita da coleta do tecido da placenta.
Outras consequências dos exames de pré-natal invasivos
Outros problemas que os exames de pré-natal invasivos, como a Amniocentese e a BVC, podem causar são:
– Perda de líquido amniótico;
– Sangramento vaginal;
– Infecção na mãe;
– Infecção no feto;
– Eritroblastose fetal (doença hemolítica causada pela incompatibilidade do sistema Rh do sangue materno e fetal).
Mesmo com a pequena porcentagem de casos em que esses problemas ocorrem, é interessante oferecer outras opções de exames de pré-natal para as pacientes. Com o NIPT, por exemplo, é possível garantir um teste extremamente seguro (já que não oferece nenhum tipo de risco), com um tempo de diagnóstico pequeno (apenas 10 dias) e muito eficaz.
Posso confiar no NIPT?
A especificidade global do NIPT é de 99,9% <inserir artigo 3: Qual a sensibilidade e a especificidade do NIPT>, portanto menos de 0,1% dos resultados apresentados são falsos-positivos. Quanto a sensibilidade, os valores são 99,9%, 97,4% e 87,5% para as Trissomias 21 (Síndrome de Down), 18 (Síndrome de Edwards) e 13 (Síndrome de Patau) – respectivamente.
Além disso, com a realização do NACE (o Exame Pré-Natal não Invasivo – NIPT – oferecido pela Igenomix) o resultado adquirido é qualitativo – ou seja, com uma resposta “positiva” ou “negativa” para determinada Síndrome Cromossômica analisada. E é essa característica que permite um diagnóstico extremamente preciso e confiável para futuros pais e médicos.