Conheça a Síndrome de Edwards, que afeta 1 em cada 5 mil bebês

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Junto com a Síndrome de Down e a de Patau, a Síndrome de Edwards é uma das doenças cromossômicas que mais atingem nascidos vivos no mundo inteiro. Ela acontece durante a formação do embrião, portanto não é causada por problemas genéticos ou por algo que a gestante tenha feito durante a gravidez.

Seu médico obstetra deve tirar qualquer dúvida que você tenha sobre a Síndrome de Edwards ou qualquer outro problema que possa atingir seu bebê. Mas, neste espaço, vamos oferecer todas as informações para que você entenda melhor esse problema e descubra se você está no grupo de risco.

O que é Síndrome de Edwards

A Síndrome de Edwards é o resultado da trissomia do cromossomo 18, ou seja, quando ao invés de duas cópias do cromossomo 18, o embrião possui três delas em suas células.

A T18 ocorre em cerca de 1 em 5.000 nascidos vivos. Apesar de parecer um número pequeno, a incidência da anomalia é maior durante a gravidez, porque um grande número de fetos com a síndrome morre ainda antes do nascimento.

A doença ocorre mais em crianças do sexo feminino e está ligada a uma série de malformações no cérebro, músculos e em órgãos importantes como coração, pulmão, olhos e genitais.

Quais mulheres estão no grupo de risco?

Apesar de não ser causada por ações da gestante ou heranças genéticas, existem algumas mulheres que possuem maior risco de gerar um bebê com Síndrome de Edwards:

– Ter mais de 35 anos no momento da gravidez;

– Já ter tido uma gestação anterior com alteração cromossômica.

Contudo, a trissomia também pode aparecer em mulheres mais jovens e sem nenhum histórico do problema.

É possível detectar essa doença no pré-natal?

É possível descobrir se um bebê possui a Síndrome de Edwards ainda durante a gestação, a partir da realização de um teste específico de pré-natal. Para mulheres fora do grupo de risco, esse exame só costuma ser indicado para casos em que o médico achou alguma suspeita de alteração durante a triagem de primeiro trimestre.

Nesses casos, médico e paciente podem escolher dois tipos de testes:

– Exames invasivos: os mais conhecidos são a Amniocentese e a Biópsia de Vilo Corial. Nesses testes invasivos é coletado uma amostra de líquido amniótico ou da placenta para descobrir se a criança possui uma síndrome cromossômica.

Apesar de altamente preciso, esses exames causam riscos para a gestação. Os principais problemas que uma grávida pode enfrentar são: o aborto espontâneo e outras consequências como sangramento, perda de líquido amniótico e infecções.

– Exames não invasivos: feito a partir de uma pequena amostra de sangue, como o NACE, traz resultados tão precisos quanto os testes invasivos (cerca de 99,9% de taxa de detecção) com a grande vantagem de não causar nenhum problema ou efeito colateral à gestação.

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