Ultrassom morfológico com alteração: o que fazer?

O ultrassom morfológico faz parte dos exames de pré-natal que toda mãe precisa fazer. A maioria das gestantes espera por essa ultrassonografia com ansiedade porque ela traz informações importantes sobre o desenvolvimento do bebê e sua saúde.

Feito normalmente entre a 12ª e 13ª ou 18ª e 20ª semanas de gravidez, o ultrassom mede o tamanho total da nuca (translucência nucal); a medida do osso nasal; o desenvolvimento cerebral e a formação da coluna do bebê. Daí sua importância: ele pode levantar alguma suspeita sobre malformações ou síndromes cromossômicas.

 

O que o ultrassom morfológico analisa?

Além das medidas do rosto e da cabeça do bebê (usadas para identificar problemas na formação cerebral e fenda labial, conhecida como lábio leporino), o ultrassom morfológico também analisa a coluna do bebê – para ter certeza do alinhamento de todos os ossos e se a pele cobre a parte final, perto do bumbum.

A posição da placenta também é determinada, ela pode estar:

1) na parede anterior ou posterior do útero, ou

2) próxima da entrada do colo do útero.

Nesse último caso ela será descrita como placenta prévia e você deverá cuidar da gestação com mais cuidado, pois a situação é considerada uma gravidez de risco.

 

Se feita na 20ª semana de gestação, a ultrassonografia é capaz de avaliar o bebê – que estará maior – de forma mais detalhada. Assim, o obstetra irá localizar e verificar a formação:

– Do estômago;

– Dos dois rins;

– Braços, pernas, mãos, pés e dedos.

 

O cordão umbilical, fluxo sanguíneo nas artérias uterinas da mãe também são avaliados. Quanto ao coração, o médico obstetra irá checar se os dois átrios e ventrículos têm o mesmo tamanho e se as válvulas se abrem a fecham a cada batida do coração.

 

O que devo fazer em caso de alterações?

Médicos consideram que os exames de triagem realizados no começo da gestação possuem uma precisão de cerca de 80%. Assim, só o ultrassom morfológico, apesar de muito importante, não pode ser usado como diagnóstico final porque pode apresentar resultados falsos positivos ou falsos negativos.

Portanto, se qualquer alteração for encontrada, o seu obstetra irá pedir para que você faça um exame mais específico, capaz de detectar, por exemplo, alterações cromossômicas como a Síndrome de Down.

 

Quais são os exames específicos mais indicados

Em caso de ultrassonografia com alterações, costumam ser indicados dois tipos de exame:

– Testes invasivos: são aqueles que precisam retirar algum tecido ou líquido amniótico da gestante. Os mais realizados no Brasil são a Amniocentese e a Biópsia de Vilo Corial, que trazem riscos como o aborto espontâneo.

– Testes não invasivos: conhecidos como NIPT ou NACE, na versão desenvolvida pela Igenomix. Esse exame usa apenas a amostra de sangue da mãe para detectar as principais síndromes cromossômicas, sem nenhum risco à gestação.

Larissa Antunes, Assessora Científica Igenomix.

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