Pré-natal: como descobrir se há algum problema na gravidez

Para cuidar da saúde e do bem-estar do seu bebê, a futura mãe deve fazer o acompanhamento pré-natal. Isso porque ele é formado por diversos exames, que ajudam a evitar doenças e qualquer outro problema na gravidez que possa levar a complicações, como o parto prematuro e até mesmo o aborto.

Para iniciar esse acompanhamento é preciso calcular a semana de gestação da mulher e, feito isso, respeitar o prazo dos exames e ultrassons. Os testes vão ajudar a identificar qualquer alteração no feto e, se necessário, serão realizados outros exames de pré-natal, mais específicos.

 

O que o pré-natal pode ajudar a descobrir?

Os primeiros exames realizados no pré-natal (como de sangue e urina) são feitos para avaliar a saúde da gestante, já que, durante o primeiro trimestre, o bebê ainda está muito pequeno, impossibilitando examinar diretamente a sua saúde.

Entre as semanas 10 e 14, é realizado o primeiro ultrassom morfológico. Ele avalia o desenvolvimento do bebê, checa a formação dos membros, coração, sistema nervoso, tamanho da cabeça e outros aspectos.

Nesse exame – que é repetido entre as semanas 20 e 24 – é possível que o médico obstetra encontre alguma suspeita de alteração. Pode ser a indicação de uma malformação congênita, uma doença genética ou uma síndrome cromossômica, como a Síndrome de Down.

 

E se houver algum problema na gravidez?

Após a primeira suspeita ser encontrada, é preciso realizar um exame mais específico, para descartar o problema ou confirmá-lo. Como já falamos em outros artigos, os exames que você pode realizar são os invasivos, como a Amniocentese e a Biópsia de Vilo Corial (que devem ser evitadas), e o não invasivo e sem riscos, como o NACE.

É importante descobrir esses problemas precocemente, ainda durante a gestação, para que a mãe e toda a família possam preparar a estrutura necessária para garantir o bem-estar do bebê. Além disso, os pais podem tirar todas as suas dúvidas com o médico, se educar sobre a condição da criança, no caso de uma Síndrome de Down, por exemplo.

 

Como cuidar de uma gravidez de risco

Alguns fatores podem caracterizar uma gravidez de risco, como hipertensão ou diabetes gestacional. Mulheres que darão à luz bebês com anomalias genéticas ou cromossômicas têm uma gestação de risco médio, por isso precisam realizar um acompanhamento pré-natal mais detalhado.

Os principais cuidados para evitar que algum problema ocorra durante a gravidez – principalmente as de risco – envolvem seguir todas as recomendações médicas, cuidar da alimentação, praticar uma atividade física leve e dormir pelo menos 8 horas por dia.

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