Por que evitar exames como Amniocentese e Biópsia do Vilo Corial?
A Amniocentese e a Biópsia de Vilo Corial (BVC) são exames invasivos capazes de apontar com grande precisão se o feto tem ou não determinados problemas congênitos e cromossômicos. São testes de pré-natal, realizados somente quando alguma suspeita é levantada durante a triagem de 1º trimestre.
Para realizar a Amniocentese, é retirada uma amostra do líquido amniótico do útero da mãe com uso de uma agulha específica. Já na Biópsia de Vilo Corial, é extraído um fragmento da placenta. Nos dois casos, o material é levado para análise em laboratório.
Por que evitar uma Amniocentese?
A Amniocentese apresenta muitos riscos para a gestação, exatamente por ser um exame invasivo. Segundo estimativas, ela acarreta em aborto 1 entre cada 300 ou 500 testes realizados. Além disso, pode gerar outras complicações para a gestante, como sangramentos, perda de líquido amniótico e contaminação.
O teste é comumente realizado entre a 15ª e a 18ª semana de gravidez. Ele pode, porém, ser realizado já na 12ª semana, mas a realização do exame antes da 14ª semana não é geralmente aconselhada por representar um risco maior de abortamento. Essa desvantagem impede um diagnóstico precoce de Síndromes Cromossômicas e provoca ansiedade na paciente à espera de informações sobre a saúde do seu bebê.
Por que evitar a Biópsia de Vilo Corial?
Apesar de menos indicada por obstetras, a Biópsia de Vilo Corial possui uma vantagem sobre a Amniocentese: pode ser realizada mais cedo – entre a 10ª e a 12ª semana de gravidez.
No entanto, esse exame é mais invasivo e representa um maior risco à saúde das gestantes. A taxa de aborto, com a realização do teste, é de até 2% – ou seja, 1 em cada 50 mulheres pode sofrer o fim precoce da gestação. Portanto, a BVC só é indicada em casos de mulheres que já tiveram um filho com problemas congênitos ou possuem histórico familiar.
Razões para indicar o NIPT
Uma alternativa a esses dois testes invasivos é o NIPT (Teste Pré-Natal não Invasivo). Indicá-lo as pacientes, permite que tenham um diagnóstico precoce e seguro, já que o exame é feito a partir da 10ª semana de gestação com uma simples coleta de sangue periférico da gestante.
Dessa maneira, a mãe e o bebê não são submetidos a nenhum tipo de risco. Outra grande vantagem é a rapidez do resultado – com taxa de detecção de 99.9% –, 10 dias corridos após o recebimento da amostra.